Doação

Doação de Óvulos

QUE MULHERES NECESSITAM DE ÓVULOS DE DADORA?

Em determinadas circunstâncias ( menopausa prematura, óvulos de fraca qualidade, etc... ) algumas mulheres para conseguirem engravidar necessitam de recorrer a óvulos de dadora.

QUEM PODE SER DADORA DE ÓVULOS?

Todas as mulheres nascem com cerca de 2 milhões de óvulos. Esse número vai decrescendo com a idade. Só as mulheres com menos de 35 anos podem ser dadoras de óvulos. Têm de estar em boas condições físicas e psíquicas e preencherem outros requisitos. O número de doações é limitada a três, espaçadas pelo menos de seis meses. A doação de óvulos é voluntária, de carácter benévolo e não remunerada (embora haja uma compensação financeira para ressarcir a dadora dos gastos e prejuízos decorrentes da dádiva).

 

A doação é anónima, isto é, nem o casal receptor nem as crianças nascidas como resultado da dádiva poderão ter acesso a qualquer identificativo da dadora, excepto por razões ponderosas reconhecidas por sentença judicial (nº 4 do artigo 15 da Lei nº 32/2006, de 26 de Julho).

 

 

O QUE TEM DE FAZER A DADORA?

Depois de contactar o centro, ser-lhe-á marcada uma consulta com um especialista. Nessa consulta para além dos antecedentes pessoais e familiares, será realizado um exame físico completo e discutidas as implicações da doação. Será necessária a realização de alguma análises. No caso de a sua dádiva ser aceite, a preparação para a doação é semelhante à das mulheres que se submetem a Fertilização-In-Vitro. Na altura da colheita dos óvulos, o esperma do cônjuge da receptora é usado para fertilizar esses óvulos no laboratório.

Doação de Esperma

QUE CASAIS NECESSITAM DE ESPERMA DE DADOR?

A principal indicação para a utilização de esperma de dador é a ausência de espermatozóides. Esta circunstância está contemplada na lei (artigo 19 da lei nº 32/2006 de 26 de Julho). Isto é possível graças ao facto de existirem homens com altruísmo que participam em programas rigorosos de doação.

QUEM PODE SER DADOR DE ESPERMATOZÓIDES?

Todos os homens com idades entre os 18 e os 40 anos podem ser dadores de espermatozóides. Têm de estar em boas condições físicas e psíquicas e devem cumprir os seguintes requisitos:

• Possuir história pessoal e familiar negativa quanto a doenças de transmissão genética

• Cariótipo normal

• Parâmetros seminais normais

• Estudo negativo para doenças sexualmente transmissíveis: HIV 1 e 2, Hepatite B e C, Sífilis e HTLV I/ II

• Pesquisa de Chlamydia na urina negativa

A doação de espermatozóides é voluntária, de carácter benévolo e não remunerada (embora haja uma compensação financeira para ressarcir o dador dos gastos e prejuízos decorrentes da dádiva).

A doação é anónima, isto é, nem o casal receptor nem as crianças nascidas como resultado da dádiva poderão ter acesso a qualquer identificação do dador, excepto por razões ponderosas reconhecidas por sentença judicial (nº 4 do artigo 15 da Lei nº 32/2006, de 26 de Julho). Cada dador só poderá originar 8 partos de nado-vivo.

O QUE TEM DE FAZER O DADOR?

O candidato a dador deverá contactar o centro (Tel:22 606 2160). Ser-lhe-á marcado o dia da primeira colheita para avaliação da qualidade espermática. Posteriormente será também marcada uma consulta com um especialista. Nessa consulta serão avaliados os antecedentes pessoais e familiares e a sua condição física e psíquica e discutidas as implicações da doação. Será necessária a realização de algumas análises (ver tópico anterior). No caso de ser aceite como dador o procedimento consiste na realização de 5 colheitas de esperma. Estas colheitas serão criopreservadas e permanecerão em quarentena durante 6 meses. Findo este período, serão realizadas novas análises ao dador e, se os resultados forem negativos, as amostras poderão ser utilizadas nas diferentes técnicas de reprodução assistida.